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Está velhinha. Já passa dos cem anos. Traz as marcas da longa existência: a cor esmaecida, a aparência engelhada. Sua linguagem revela os tempos áureos, quando era o centro das atenções, ansiosamente recebida em todos os lares, tema geral dos comentários. Fazia sucesso onde quer que surgisse. Sua prosa rebuscada, repleta de francesismos, era o retrato fiel de sua época. Ei-la: é um tesouro! Refiro-me à encadernação de um antiquíssimo exemplar da Revista Literária Humorística A Nota, editada em Fortaleza, no ano da graça de 1918, que veio, por insondáveis labirintos, fazer-me as delícias de uma noite insone. Leia
Então vem uma leitora deste delicioso blog e me indaga o que penso da expressão “arte erótica”. Vou dizer uma coisa que talvez deixe a querida leitora muito chocada: a meu ver, toda arte é erótica. Vejo o fazer artístico como um ato de amor sensual e, de quebra, um ato feito com muita libido. Leia
É esse mesmo o título que dou, indo direto ao sujeito: uma obra-prima na literatura brasileira produzida no Espírito Santo.
Eu, depois de muitos anos a morar na Europa, especificamente na Bélgica, vejo-me a descobrir alguns autores e obras do lugar de onde venho: o estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. É um estado pequeno e sempre à sombra da força cultural dos estados com os quais faz divisa: MG, RJ e BA.
Mas o que isso tem a ver com o livro? Leia
Enquanto desfio essa intrincada malha do viver num tempo ainda tão desafiador e indefinível como é o pós-moderno século XXI, noto que acompanhamos, com perplexidade e ceticismo, os acontecimentos por aqui e pelo mundo. Conflitos intermináveis, guerras, desmatamento, incêndios, violência urbana, querelas sobre riscos e benefícios da Inteligência Artificial e tantas outras coisas que tais. Leia
A palavra, quase sempre, para além dos acordos linguísticos, é como uma pedra que, atirada num lago, provoca ondas. É nesse sentido que podemos pensar no volume poeta no divã, de Brendda Neves. Assim, o que é um poeta? O que é um divã? Leia
As exposições universais eram eventos grandiosos, criados a partir de 1851, que funcionavam como uma vitrine acerca das ideias de progresso e industrialização para todo o mundo, apresentando-se, ainda, como ponto de interseção de setores variados, como, por exemplo, a ciência, economia, artes e pedagogia, além de permitir que diversos países exibissem suas potencialidades em termos de matéria-prima para a indústria. O evento que ocorreu em Paris naquele ano foi, sem dúvida, um dos que provocou maior impacto mundial. Leia
Uma das mais antigas localidades do Espírito Santo é Guarapari, no litoral sul, plantada a meio do caminho entre o antigo e importante aldeamento indígena de Reritiba e Vitória, a cidade cabeça da capitania.
Guarapari, como outras antigas localidades do litoral capixaba, põe-se na conta dos jesuítas, empreendedores iniciais de tudo nestas plagas, independente de queiram-ou-não os hoje-em-dia. Tão essenciais no estabelecimento do antigo aldeamento que originou o povoado que a este acabou ficando para nome versão juntando padres e guarás, a ave pelecaniforme colorida que se reproduz em áreas de mangue (o Acadêmico Levy Rocha, menos afeito ao simbólico, fala em armadilha de guarás). Particularmente inclino-me a explicação menos bucólica para o nome da cidade: guaraparim é nome popular da árvore silvestre, do grupo das angiospermas, de madeira arroxeada, cujo nome científico é vantanea compacta. Que deveria ser abundante também por aqui à época, como os índios, os padres, os guarás e as armadilhas de apanhá-los. Leia
A coluna Fatos & coisas do Espírito Santo passa a ser dedicada à memória do historiador Luiz Guilherme Santos Neves. A página surgiu durante o período mais crítico de sua convalescença, período pelo qual, bravamente, ele passou se dedicando à atividade da escrita. Como seria de se esperar, ele não tardou a ser o mais prolífico autor de artigos para a mais nova coluna do site. Poucos, como Luiz Guilherme Santos Neves, tinham o desejo de tornar o Espírito Santo mais conhecido. Ele o fez de todas as formas possíveis, como historiador, professor, escritor dos mais variados gêneros e até autor de vídeos, sempre empenhado em nossas coisas. Dedicando a página a ele, o site Tertúlia .:. Livros e Autores do Espírito Santo espera continuar com sua tarefa de apregoar os fatos e as coisas do nosso lugar.
Conheça a coluna clicando aqui.
Lembro-me de um debate sobre livros e escritores em que um professor foi assertivo ao afirmar que a literatura era a prima pobre das artes. De início, a pequena plateia, composta por escritores, poetas, editores e leitores, ensaiou um breve protesto - imediatamente solapado pela constatação de que o professor estava certo. Sim, a literatura não goza do prestígio popular da música e do cinema; não tem a devoção que muitos dirigem à pintura e à escultura. Leia
Como no trecho do poema do mestre português Fernando Pessoa, Às margens do rio escuro, belíssima criação literária do magistrado, historiador e escritor Getúlio Neves, nos faz entrar numa fascinante embarcação que atravessa o Rio Itaúnas, ao ritmo de seus mitos e ritos sincréticos. Leia
Desse modo podemos crer que a tarefa de escritor-residente em nossa pequena aldeia, ainda que não possa ter inspirado a nenhum de nós, dá-nos certa extirpe. E digo “dá-nos” porque acabei sendo eu, e o sou desde o início de 2015, o escritor-residente da Biblioteca Pública do Espírito Santo, ou seja, o terceiro escritor-residente capixaba, dando continuidade a essa ideia que entre nós nasceu de José Carlos Oliveira. Leia
De 28 de fevereiro a 2 de março de 2024, realizou-se na cidade de São José do Calçado o 1º Encontro de Escritores em São José do Calçado. Além de marcar o centenário de nascimento do poeta Geir Campos, filho ilustre da cidade, ocorreram homenagens a outros escritores, como Fernando Tatagiba, também nascido na cidade. O encontro foi marcado por muitas atividades, dentre elas desfile literário, lançamentos de livros, concursos literários, rodas de conversa, contação de história, música e declamação, apresentação teatral, entre outras. Leia
O título é uma clara alusão a Morte em Veneza, publicada em 1912, segundo livro de sucesso de Thomas Mann.
Porém o livro traz como subtítulo “CONTENDO VIDA E OPINIÕES DE UM CERTO RAINER MARIA RAINER, ESCRITOR”, referência a The Life and Opinions of TRISTRAM SHANDY Gentleman, a obra-prima de Laurence Sterne, que no século XVIII revolucionou a forma do romance. Mas também um explícito encômio a Rainer Maria Rilke, ao tratar de um suposto autor biografado por uma narradora onisciente, mas não identificada, autor que teria ganhado o nome numa homenagem do pai ao poeta e romancista austríaco. Leia
Depois de, em 2022, ter publicado A noiva de Paris, um romance psicológico e sociológico que muito traz de escrita marcel(a)-proustiana, para manter-se sempre lembrada no circuito literário não mais precisaria anunciar um outro título a ficcionista Marcela G. Neves. Escritora inquieta tal como o é na leitura desde tenra idade, doravante ela expõe a público um feixe de poemas. Ao volume não à toa o intitula Poemas de arrebol. Leia
Não posso dizer com todas as letras que Geir Campos tenha sido uma influência decisiva para que eu me tornasse escritor. Mais prático acreditar que eu fosse afetado pelos meridianos traçados sobre minha eternamente mítica São José do Calçado, uma cidade com vocação literária endêmica, e pelo efeito dos brotos literários que a leitura, essa, sim, minha primordial e verdadeira vocação, fizesse surgir no caule áspero e bruto de minha inconsciência. O mais daquilo que compõe um escritor nem ele nem a eternidade podem dar conta de desvendar. Leia
.:. Dados biográficos de Geir Campos
.:. Arquivos de Geir Campos no jornal A Ordem
.:. A série Letras Capixabas: uma contextualização, por Francisco Aurélio Ribeiro
- Eita, que diabo!
Foi de repente. Papai, que instantes antes estava debruçado sobre mim dando orientações sobre aproximação de pouso, voltou de imediato para a sua poltrona traseira. Em fração de segundo golpeou o manche do avião para o lado esquerdo, levantou a asa direita e vimos a chaminé da Fábrica de Bombons Garoto passando a poucos centímetros da ponta da asa do monomotor do Aeroclube do Espírito Santo. Leia
No volume Recontando Machado - Artimanhas do Bruxo, o poeta, psiquiatra, psicanalista, ensaísta e poeta Ruy Perini nos apresenta Machado de Assis, desde seu processo criativo até as suas influências, entre os maiores contistas da literatura mundial. E, mesmo sem a pretensão de traçar uma biografia, através de uma rigorosa análise de seus contos, o autor de “Recontando Machado” nos revela o Bruxo do Cosme Velho como atento crítico e relator dos eventos político-sociais e econômicos de seu tempo.
A simplicidade, o prazer em lidar com a palavra, o amor pela poesia. As características da obra de Gilson Soares se conjugam e resultam em um texto até difícil de definir, dados os aspectos tão variados em que se manifestam. De fato, a leveza da linguagem, por um lado, cai muito bem à delicadeza de alguns temas, acabando por elevá-los, como se vê quando ele conta ao leitor que uma flor se abriu. Leia
Não sei quando em um dado momento da história da edição de livros os editores descobriram o filão de publicações destinadas aos ouvintes mais exigentes de todos os gêneros musicais. Esses guias são assinados por autores os mais diversos. Pincei dois exemplos para ilustrar esta afirmação: o Guia ilustrado Zahar de música clássica, editado por John Burrows, um guia respeitado, e um pretensioso Discoteca básica: 100 personalidades e seus 10 discos favoritos, em que Zé Antônio Algodoal permite que personalidades as mais diversas indiquem, pelas minhas contas, nada mais do que 1.000 discos essenciais. Leia
A coletânea Vida e Morte à Sombra do Jaspe constitui-se de contos com múltiplas temáticas. Os diferentes matizes textuais propiciam a inusitada imbricação entre fatos reais e fictícios, entre a vida e a morte. O realismo fantástico domina grande parte das histórias. Porém, algumas delas trazem doces lembranças da infância e da adolescência do autor, refletindo, de um lado, a singela alegria, e, de outro, a grande e perturbadora melancolia. Uma vasta gama de influências literárias, ilustrada pelas epígrafes de grandes escritores, nacionais e internacionais, traduzem o gosto requintado pela leitura. Leia
A crônica exerce sobre o leitor uma atração natural, talvez pelo talhe esguio da forma e o calor envolvente do conteúdo. Sua ligeireza convida à leitura, e época houve em que os jornais lançavam mão dos cronistas para fidelizar público. Lembra-me aqui um deles, dos bons e argutos que passaram pela imprensa carioca (o que vale dizer, brasileira), numa altura em que a vertiginosidade dos acontecimentos começava a se pôr e a irreverência se revelava uma das vias possíveis para a tradução daquilo tudo ao leitor. Leia
Não foi à toa que Saul de Navarro, Mendes Fradique, Rubem Braga, Danuza Leão, Carlinhos Oliveira, Viviane Mosé e Elisa Lucinda, dentre muitos outros, deram tchau e bênção para o nosso estado e não voltaram, a não ser para visitar, às vezes. Não vale a pena ser escritor capixaba, publicar livros aqui e não ser reconhecido. E o único reconhecimento que um autor deseja é ser lido. Há alguns escritores que fazem até pequenas tiragens, cinquenta ou cem exemplares, para distribuir aos amigos, certos de que, pelo menos por eles, serão lidos. Às vezes, nem isso acontece. Bernadette, com dois tês, gente, já escreveu sobre isso, aqui: há mais gente escrevendo do que lendo. Meu reino por uma resenha, afirmam outros. E não adianta criarem “Dia do Escritor Capixaba”, “Medalha ou Comenda Rubem Braga” e outros que tais, tudo isso é vaidade, pura vaidade. Homenagens não pagam boletos, não é, Mara Coradello? Leia
Em artigos anteriores eu escrevi, aqui em A ORDEM, sobre tradução: da tradução como ocupação que não requer “presença” do trabalhador junto à empresa para a qual trabalha e, que, por isso, poderia ser exercida por alguns calçadenses de boa vontade e de boa formação... Falei, em meus artigos anteriores, de como eu próprio vivi uns tempos complementando meu orçamento doméstico com o que eu ganhava na qualidade de tradutor. Contei, também, que eu próprio nunca vivi exclusivamente disso: sempre tive a tradução como um “bico”, um complemento financeiro, por assim dizer... Mas tenho amigos, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que não fazem outra coisa senão traduzir. Leia
Livre pensadora, libertária, intelectual orgânica... curiosa por natureza, cronista concisa, apresentadora carismática, radialista inesquecível e observadora arguta. Talvez essas expressões possam definir algumas de suas facetas, mas nunca resumiriam a jornalista e escritora Jeanne Bilich, falecida este ano, vítima do câncer de pulmão. Avessa à censura e a qualquer forma de filtro, sua autenticidade conflitava com os adeptos de farsas, panos quentes, relações “estratégicas” e com toda falta de sintonia com sua inquestionável transparência - e integridade! Fiel a si mesma lidou com a morte de forma direta – e mesmo surpreendente! – comprovando que os que “vivem como gostariam” têm a prenda da serenidade e do desprendimento no crepúsculo da vida. Leia
Contar a trajetória da música popular no Espírito Santo por meio de sua produção fonográfica: este é o tema do novo livro do jornalista e escritor José Roberto Santos Neves, Os sons da memória – uma leitura crítica de 40 discos que marcaram época na música do Espírito Santo, selecionado pelo Edital de Produção e Difusão Literária 018/2019 da Secretaria de Estado da Cultura.
Sexto livro de José Roberto Santos Neves, Os sons da memória é resultado de uma extensa pesquisa desenvolvida pelo autor sobre a música popular produzida no Estado, com foco em seus principais personagens. Leia
A primeira caminhada da manhã acabava na padaria, um casarão amarelo de portas altas. Ali eram assados os pães que a vila saboreava com os bules de café novo em cima das mesas.
Eles fabricavam um pão chamado “mimoso”, macio e muito branco onde a manteiga se esparramava na quentura da massa. Comer aqueles pães era a primeira sensação agradável das manhãs, especialmente daqueles dias frios, porque logo vinha do estômago um calor muito bom. Leia
Nesta matéria especial, o escritor Luiz Guilherme Santos Neves relata como o gravador de fio Webster Chicago revolucionou a pesquisa sobre o folclore capixaba. É também um relato afetivo a respeito do trabalho de seu pai, Guilherme Santos Neves, na incansável pesquisa sobre o nosso folclore. Veja
Livro integral
Reedição online da peça do escritor e historiador Luiz Guilherme Santos Neves sobre um tema importante da história do Espírito Santo: a Insurreição do Queimado, levante de escravos ocorrido em 1849 no município da Serra. Na peça publicada em 1977, a que o autor acrescenta o modesto subtítulo documento cênico, vemos os fatos se desenrolando na voz de seus protagonistas. Sobre esse levante de escravos, o autor já escreveu duas outras obras: o romance O templo e a forca e o ensaio histórico Queimado: a insurreição que virou mito, dentro da coleção Memória capixaba. Leia
Em março de 2014 completaram-se dez anos do falecimento do escritor capixaba Renato Pacheco. Reunidos na Biblioteca Pública do Espírito Santo, os escritores Luiz Guilherme Santos Neves, Getúlio Neves, Marilena Soneghet e Oscar Gama Filho o homenageiam. Assista
A Academia Espírito-santense de Letras foi criada em 04 de setembro de 1921 e, diferente do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, cuja fundação ocorreu cinco anos antes, seus primeiros membros não pensaram ou viabilizaram uma revista para a publicação dos trabalhos e criações literárias de seus sócios. Assim, muito se perdeu da escrita produzida pelos primeiros ocupantes de suas cadeiras, infelizmente. Apenas setenta anos depois, em 1991, saiu uma revista especial da AEL, comemorativa do seu septuagésimo aniversário, na gestão do Dr. José Moysés e tendo como editor Marien Calixte. Leia
Em 14 de março de 2019 a atual sede da Biblioteca Pública do Espírito Santo fez 40 anos. Rogério Coimbra relembra a data com sua palestra "A biblioteca sobre o mar", dentro da programação de "A máquina de escrever", um projeto de Sérgio Blank. Assista ao vídeo ou leia o texto original de Rogério Coimbra.
Neste trabalho, pretendemos percorrer algumas trilhas neobarrocas da obra Aninhanha, de Pedro José Nunes. Seguiremos traços conceituais, atentos à imponência do caminho e às flores que o bordejam: trata-se de figuras de estilo e de recursos estilísticos que embelezam a composição do ramalhete. Restringimo-nos à colheita das flores que enfeitam barrocamente as inúmeras sendas que se dispõem diante de nós. Tropeçamos em hibridismos linguísticos, escorregamos em distorções sintáticas, mas percorremos prazerosamente as trilhas que conduzem ao objetivo proposto. Devido à polissemia da obra, deparamos com inúmeras possibilidades de atalhos, nos quais corremos o risco de nos perder antes de retomar o caminho principal. Às vezes ficamos desnorteados diante de uma escritura labiríntica, fragmentária e hermética. Escolhemos apenas algumas “trilhas mais batidas”, ou seja, mais recorrentes e/ou relevantes, segundo nossa leitura, que, como toda leitura, é incompleta e lacunar. Leia
Quero começar a contextualização da série Letras Capixabas pelas afirmações de Hallewell a respeito da situação do livro no Espírito Santo, neste século, para que melhor se vislumbre a situação de penúria e miséria editorial neste Estado até a criação da editora da Fundação Ceciliano Abel de Almeida-UFES, em novembro de 1978, cujos objetivos gerais eram “a redução do grande vazio editorial capixaba, publicando obras que venham enriquecer o patrimônio científico e cultural do Espírito Santo”. Leia
O assunto não é de hoje. Há 162 anos, ou seja, em 1856, ao apresentar a primeira antologia de que se tem notícia em terras capixabas, o Jardim poético ou coleção de poesias antigas e modernas, compostas por naturais da província do Espírito Santo, José Marcelino Pereira de Vasconcelos já conhecia as dificuldades em torno do livro, quando diz: “Um serviço importante presto nesta publicação à minha província; mas só o reconhecerão, depois que decorrerem séculos”. O assunto é a estrela de quase todos os encontros literários que se promovem de norte a sul. Newton Braga e Renato Pacheco, cada um a seu modo e a seu tempo, pensaram a respeito, e pensaram por escrito. Se a questão do livro é grave, conhecer a situação de outras épocas e confrontá-la com a nossa própria pode ser um bom ponto de partida para a busca de soluções. Por isso indicamos os artigos dos dois conhecidos escritores capixabas que legaram-nos suas reflexões a respeito.
Introdução à história do livro capixaba, Renato Pacheco
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