...no Brasil, é evidente que um estudo do estrangeiro ou da abertura às culturas estrangeiras não poderá ser empreendido sem uma reflexão prévia sobre o que constitui o espaço cultural dito “nacional”...
Álvaro M. Machado e Daniel-Henri Pageaux.
Laurence Hallewell, em sua história do livro no Brasil, afirma sobre o Espírito Santo e sua produção editorial:
Monteiro Lobato, em 1919, disse que “o Espírito Santo (...) me parece uma ficção geográfica, onde não tenho uma só livraria, nem um só assinante” (para a Revista do Brasil). Quarenta anos depois, um escritor no Anuário da Literatura Brasileira de 1960 disse que “o Espírito Santo não ingressou na era da profissionalização da arte de escrever, nem solucionou o problema editorial”, embora tivesse encontrado, em Vitória, uma livraria (a Livraria Âncora) que merecia elogios. Aliás, infelizmente o Espírito Santo não figura em nossa tabela sobre a atividade editorial nos Estados. [1]
Quero começar a contextualização da série Letras Capixabas pelas afirmações de Hallewell a respeito da situação do livro no Espírito Santo, neste século, para que melhor se vislumbre a situação de penúria e miséria editorial neste Estado até a criação da editora da Fundação Ceciliano Abel de Almeida-UFES, em novembro de 1978, cujos objetivos gerais eram “a redução do grande vazio editorial capixaba, publicando obras que venham enriquecer o patrimônio científico e cultural do Espírito Santo”. [2]
Renato Pacheco escreve um artigo – “Introdução à história do livro capixaba” - que procura corrigir o desconhecimento do brasilianista a respeito da situação do livro no Espírito Santo, fazendo um levantamento da atividade gráfica no Estado desde o século passado, com a introdução da tipografia em 1840, os primeiros jornais, obras de ficção, livros didáticos e dicionários; relaciona, também, no século XX, as primeiras revistas, as iniciativas editoriais isoladas das décadas de 50 e 60, citando, ainda, as obras editadas pela Fundação Cultural do Espírito Santo, na década de 70, na mesma época em que Hallewell não arrola um livro sequer de produção capixaba em sua tabela de número 26 [3]. Conclui seu artigo com uma menção aos esforços particulares da produção editorial no interior do Estado (Cachoeiro, Alegre, São Mateus) e dá uma ênfase ao esforço editorial da UFES que,
através de sua Fundação Ceciliano Abel de Almeida tem publicado, nos últimos seis anos, cerca de cem livros, com edições médias de mil exemplares, a maioria dos livros capixabas (diria mesmo a quase totalidade), mantendo uma linha editorial desdobrada em quatro coleções básicas: Estudos Capixabas, Letras Capixabas, Livro do Aluno e a Coleção Taruíra (um regionalismo que significa lagartixa) dedicada à Literatura infantojuvenil. [4]
A coleção Letras Capixabas deveria ser destinada à publicação de obras, sobretudo inéditas, de romancistas, contistas e poetas capixabas, valorizando e promovendo os autores capixabas mais representativos [5]. Não deveria ser a prioridade da Editora, conforme entrevista dada ao jornal A GAZETA, em 03/07/79, pelo então editor-chefe da FCAA - o também escritor Reinaldo Santos Neves. Nessa entrevista ele afirma que a prioridade estaria na coleção “Estudos Capixabas”, direcionada para uma minoria de pesquisadores e estudiosos, livros que, não sendo comerciais, encontrariam resistência por parte de outras editoras e a ideia era a da preservação do documento. Afirmou ainda que a ficção não estava nos planos da Editora universitária e que a curto prazo nenhuma obra dessa linha seria editada, não por uma questão de segregação mas de prioridade [6]. Doze anos depois de sua criação, onze após a publicação de sua primeira obra, Estudos em homenagem a Ceciliano Abel de Almeida, de vários autores, em 1978, e dez após a edição do volume I da série Letras Capixabas, O sol no céu da boca, contos de Fernando Tatagiba, em 1980, a FCAA limita suas atividades editoriais com a entrega da gráfica à administração universitária e o deslocamento do ex-editor para outras atividades [7]. Se analisarmos toda a produção da FCAA, exceto as edições particulares, veremos que seu carro-chefe foi a série Letras Capixabas, com os quarenta títulos publicados de 1980 a 1989. A ficção superou a produção acadêmico-científica, negando a intenção primeira da Editoria e os próprios objetivos de uma editora universitária, sob um prisma convencional.
Ao escolher como objeto de estudo a série Letras Capixabas, o primeiro fato que me chamou a atenção foi a prioridade dada à ficção por uma editora universitária, mudando seus propósitos iniciais. Em depoimento a mim concedido, em setembro de 1988, Reinaldo Santos Neves afirmou que isso se deveu à necessidade de dar apoio ao autor capixaba, à ausência de editores locais [8] e à pressão do momento. Concordo com os motivos apresentados e ouso ir além, ao escolher como uma das características da década de 80 a afirmação da ficcionalidade. Acredito que a década passada apresentou como uma de suas facetas o descrédito nas verdades dogmáticas e acadêmicas, daí a ocupação de um lugar maior pelo discurso artístico [9].
Antes de passar para outros aspectos específicos da série escolhida para análise, gostaria de situar, de forma sucinta, o Estado em que ela surgiu. O Espírito Santo é o menor da região Sudeste, com uma área de 45.596 Km2, representando 0,54% da área do Brasil, uma população de pouco mais de dois milhões de habitantes e uma industrialização acentuada a partir dos anos setenta, quando deixou de ser um Estado com uma economia predominantemente agrária, como sempre foi, e de ter uma população em sua maioria rural, a partir de 1980. Na década de 80, com a implantação dos “Grandes Projetos”, na região da Grande Vitória (que abrange os municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Viana e Serra), as perspectivas de crescimento do Estado estavam apoiadas em várias bases principais. Segundo Gabriel Bittencourt, seriam elas: 1) Desenvolvimento industrial, com industrialização de minerais em trânsito pelo sistema portuário estadual. É o caso do complexo siderúrgico representado pela Companhia Siderúrgica de Tubarão, Companhia Ferro e Aço de Vitória e as usinas de pellets de Ubu; 2) Industrialização através de processamento de produtos agrícolas em trânsito pelo Porto de Capuaba; 3) Industrialização de matéria-prima local: café solúvel, chocolate e derivados, gado bovino, etc.; 4) Transformação de recursos florestais: celulose-resina-borracha; transformação de minerais energéticos: petróleo (produção de treze mil barris diários) e outros minerais fósseis encontrados no litoral capixaba [10]. Mesmo sofrendo os reveses da conjuntura econômica brasileira, com todos os problemas sociais decorridos da alta inflação e do arrocho salarial dos últimos anos, o Espírito Santo, como Estado, e Vitória, como Capital, apresentaram uma taxa de crescimento de 14,4%, nos últimos dez anos, superior à média nacional, liderando o processo o setor industrial. A população do Estado tornou-se predominantemente urbana, com 64,2%, em 1980, segundo o IBGE, e a de Vitória dobrou em dez anos, girando, atualmente, em torno de um milhão de habitantes, quase a metade da população do Estado. A imigração rural de regiões pobres do leste de Minas Gerais e sul da Bahia, iludidos com a possibilidade de emprego a partir dos Grandes Projetos Industriais na Grande Vitória, aumentou o bolsão de miséria na periferia urbana sem infraestrutura para receber esse contingente humano. Com o desmatamento das florestas nativas em quase todo O Estado e a implantação das indústrias sem controle ambiental, Vitória, é hoje, uma das cidades mais poluídas do Brasil! [11]
Na área cultural, mais especificamente da Literatura, um fato importante que propiciou o desenvolvimento capixaba foi a criação da imprensa universitária da UFES, a FCAA, em 1978. Contando com quatro coleções distintas, além dos livros editados por iniciativa particular, a FCAA editou mais livros, em títulos e quantidade, que toda a produção literária capixaba antes existente. [12]
A coleção Letras Capixabas, destinada à publicação de obras ficcionais de autores locais ou residentes no Espírito Santo há mais de três anos. teve o seu primeiro título editado em 1980, O sol no céu da boca, contos de Fernando Tatagiba. Daí até novembro de 1989, quando publicou Um outro país para Alice, contos de Francisco Grijó, foram editados quarenta livros, uma média de quatro títulos por ano, superior à de muitas editoras nacionais. Envolvendo seis modalidades literárias (conto, romance, poema, sátira, crônica e novela), houve um predomínio da modalidade poema, num total de dezesseis títulos, seguida dos contos, treze; romance, sete; crônicas, dois; sátira e novela, um de cada. [13]
A seguir pode-se visualizar a relação completa das obras, autores e respectivas modalidades.
* Foram premiados em concurso promovido pela Fundação Ceciliano Abel de Almeida.
Houve um outro fator responsável pelo incremento da produção livreira no Espírito Santo: a criação da Aracruz Celulose, ao final da década de setenta, que fornecia o papel para a publicação dos livros, os quais terão uma referência obrigatória na primeira página. Quase todos os títulos da série Letras Capixabas foram editados através de convênio com a empresa, mas a Aracruz possuía, também, uma série própria de autores capixabas editados, com alguns nomes e títulos diferentes dos da FCAA. Denunciada pelos grupos ecológicos como poluidora do meio ambiente, devastadora das florestas nativas para reflorestar com plantações homogêneas de eucaliptos e pinheiros próprios para a produção de celulose, a Aracruz Celulose, de certa forma, amenizava as críticas e as consciências incentivando a produção literária por meio da doação de papel.
Ampliando as questões propostas na introdução deste, pergunto: Quais os critérios utilizados para a publicação dos livros da série em análise? Quem os escolhia e como? Que relação possuem os livros entre si? Pelas pesquisas e sondagens que efetuei, pude constatar que, embora houvesse um Conselho Editorial composto de cinco membros, quase sempre invariável (apenas o nome de Affonso Bianco foi substituído pelo de Carlos Rogério Mello da Silva, a partir do número 10), a decisão da publicação de um livro era quase sempre de Reinaldo Santos Neves, o único do Conselho a ter uma formação de Letras. Os últimos livros da série sequer apresentam a relação dos nomes do Conselho Editorial.
Reinaldo Santos Neves declarou-me que os principais critérios que adotava para a escolha dos títulos a serem publicados eram: 1º) A abrangência no tempo: textos mais antigos ao lado de textos atuais. No entanto, pode-se constatar que, dos títulos publicados, apenas quatro não são contemporâneos: Grammatica portugueza pelo methodo confuso, sátira de Mendes Fradique , fac-símile de uma edição de 1927; Cantáridas e outros poemas fesceninos, de Paulo Velozo e outros, poemas escritos na década de 30; Poemas, de Audífax Amorim, edição crítica de poemas escritos nas décadas de 50 e 60, e A baixa de Matias, fac-símile de uma novela de Azarmbuja Susano publicada no século XIX. 2º) A publicação de autores consagrados, regional ou nacionalmente, ao lado de autores jovens ou inéditos. Conhecidos nacionalmente, só há três: Geir Campos, Rubem Braga e José Carlos Oliveira; com relativo conhecimento do público local, pois já haviam publicado livro, são: Renato Pacheco, Elmo Elton, Luiz Guilherme Santos Neves, Reinaldo Santos Neves, Luiz Busatto, Amylton de Almeida e Valdo Motta. Os demais eram inéditos em livro, sendo que alguns já haviam participado de antologias: Bernadette Lyra, Fernando Tatagiba, Marcos Tavares, Oscar Gama Fº, Deny Gomes, Miguel Marvilla, Paulo Sodré, Sebastião Lyrio, Francisco Grijó, Flávio Sarlo, ou publicado em jornal: Carlos Chenier e Audífax de Amorim. 3º) A qualidade estético-literária. Apesar de haver um conselho editorial, a decisão pela publicação de um livro foi, na maioria das vezes, uma decisão do editor, com assessoria esporádica de alguns escritores como Renato Pacheco. Oscar Gama Fº, ou os demais componentes do grupo Letra: Marcos Tavares, Luiz Busatto e José Augusto Carvalho, este último o único que não teve livro publicado na série. 4º) Diversidade de gêneros ou modalidades literárias, excetuando qualquer espécie de gênero dramático, ou teatro. Dos títulos publicados, vinte e nove foram de poemas e contos, sete de romances, dois de crônicas e um de sátira e de novela. 5º) Premiação em concursos literários. Desde 1983 foi instituído o prêmio Geraldo Costa Alves, posteriormente intitulado prêmio Letras Capixabas, e que era anual e constituía-se de uma quantia em dinheiro e a publicação do livro vencedor, havendo alternância de modalidades literárias: romance, conto, poemas. Foram vencedores: em 1983, Adilson Vilaça com A possível fuga de Ana dos Arcos, contos: em 1984, a categoria romance não teve vencedores, apesar de haver doze concorrentes; em 1985, Roberto Almada com O país d'el rey e A casa imaginária, poemas; em 1986, Francisco Grijó com Diga adeus a Lorna Love, contos: em 1987, Paulo Roberto Sodré com Lhecídio - gravuras de Sherazade na penúltima noite, romance e, em 1988, Miguel Marvilla com Lição de labirinto, poemas. 6º) Diversificação de autores. Dos títulos editados, vinte e três autores tiveram um livro publicado; sete autores tiveram dois, e um, Renato Pacheco, publicou três. Deve-se destacar que dentre os trinta e um autores publicados, só se encontram dois nomes femininos, Bernadette Lyra e Deny Gomes, ambas professoras do Departamento de Línguas e Letras da UFES.
Há que se observar, ainda, que os livros publicados pela FCAA têm uma tiragem média de mil exemplares. Por não haver uma distribuição sistemática da Editora, a divulgação é restrita à cidade de Vitória, excetuando os livros que tiveram coedição com editores nacionais. São eles: Grammatica portugueza pelo methodo confuso, com a Rocco, RJ; As mãos no fogo: o romance graciano, com a Achiamé, RJ; Cantáridas e outros poemas fesceninos, com a Max Limonad, SP; Pus, Diga adeus a Lorna Love, No escuro, armados, com a Anima, RJ. Além destes, outros livros foram produzidos em coedição com órgãos públicos, com uma tiragem maior, como: Poetas do Espírito Santo, com o Departamento Estadual de Cultura; Crônicas do Espírito Santo, de Rubem Braga, com a Secretaria de Estado da Educação; A baixa de Matias, com o INL. Os mais vendidos, contudo, foram os indicados para o Vestibular da UFES: A nau decapitada, de Luiz Guilherme Santos Neves, por quatro anos sucessivos, e O jardim das delícias, de Bernadette Lyra, durante três anos.
Embora a série Letras Capixabas registre a ocorrência de somente dois nomes de mulher, Bernadette Lyra e Deny Gomes, não poderia ignorá-las, pela importância de sua escritura e de sua atuação como professoras e escritoras junto ao Departamento de Línguas e Letras da UFES. A primeira faz a apresentação de vários dos jovens autores, inéditos até então, como Flávio Sarlo, Sebastião Lyrio e Sérgio Blank. Nos textos destes jovens, pode ser constatado, ainda, um diálogo intertextual com os textos de Bernadette Lyra. Por exemplo, a última expressão do conto "Tempos modernos", de O jardim das delícias, de B. Lyra, é, não gratuitamente, o título da 2ª parte do primeiro livro de Sebastião Lyrio, Tigres de papel, ambos publicados em 1983. Do mesmo modo, textos de B. Lyra são epígrafes do livro de poemas Pus, de Sérgio Blank, assim como alguns poemas de Flávio Sarlo são a ela dedicados. A segunda escritora atuou, durante toda a década de oitenta, com uma Oficina Literária junto aos alunos de Letras ou outras pessoas da comunidade e dali saíram alguns dos autores que teriam, posteriormente, seus livros publicados como: Sebastião Lyrio, Adilson Vilaça, Paulo Sodré, Gilson Soares, Sérgio Blank, Marcos Tavares, Debson Afonso, Francisco Grijõ, Valdo Motta, Miguel Marvilla e Ivan Castilho. Fazer parte da Oficina Literária de Deny Gomes passou a ser um passaporte quase obrigatório para ter (seus) textos publicados. No entanto, o primeiro livro de poemas da autora só seria publicado em 1988, ao final da década.
Feita uma contextualização, ainda que sucinta, da série Letras Capixabas, espero terem ficado claras as contradições do próprio processo de seleção, publicação e circulação dos livros editados. Penso, ainda, ter apresentado uma visão, senão total, pelo menos bem próxima de todo o conjunto, dos quarenta livros publicados na série Letras Capixabas, de 1980 a 1989, para que se possa compreender sua inserção na literatura nacional.
Notas
1. HALLEWELL, Laurence. O livro no Brasil (Sua história). Trad Maria da Penha Villalobos e Lólio L. de Oliveira. São Paulo EDUSP. 1985, p. 522.
2. JUNIOR, Odilon B. Fundamentos jurídicos da FCAA. Vitória. FCAA-UFES. 1982, p. 69.
3. HALLEWELL, Laurance, op. cit., p. 524.
4. PACHECO, Renato. “Introdução à história do livro capixaba”. In: Revista de Cultura- UFES. Vitória, FCAA, Ano X, n. 34. 1985. p. 25-8.
5. JUNIOR, Odilon B., op. cit.. p. 70.
6. “Esta Editora não publica ficção”. Entrevista de Reinaldo Santos Neves na Seção “Livros”. Jornal A GAZETA, Vitória, 03/ 07 /79.
7. “A editora da Fundação Ceciliano Abel de Almeida fecha as portas, devolve a gráfica à UFES e encerra o projeto Letras Capixabas que, na década de 80, revelou talentos, editou autores consagrados e publicou uma média de quatro livros por ano”. FIGUEIRA, Marzia. “Literatura em tempo de espera”. In: Caderno Dois. Jornal A GAZETA. Vitória. 09/01/90.
8. Na década de 80, apenas uma editora, a Ímã, foi criada em Vitória, e teve curta duração, publicando três revistas, com o nome da editora, e três livros de poemas e contos, de 1984 a 1987. Outros autores tiveram publicações independentes em gráficas locais ou com apoio do Departamento Estadual de Cultura, Secretaria Municipal de Cultura ou Aracruz Celulose.
9. Isso ocorreu, no entanto, com uma forte barreira das elites acadêmicas. No caso especifico da UFES, a série Letras Capixabas foi uma exceção em relação às outras editoras universitárias. A UFMG, por exemplo, uma das maiores universidades brasileiras, tem uma produção gráfica inferior à da UFES, e apenas em 1990 publica obras de ficção.
10. BITTENCOURT, Gabriel. A formação econômica do Espírito Santo: O roteiro da industrialização. Rio de Janeiro/Cátedra; Vitória/DEC. 1987, p. 213-4.
11. Dados retirados do ATLAS ESCOLAR DO ESPÍRITO SANTO, SEDU/MEC/FAE, 1986 e do Jornal A GAZETA, de 27/05/90, p. 10.
12. Cf. PACHECO, Renato. "Uma introdução à história do livro capixaba". In: Jornal A GAZETA. Vitória, 23/05/85.
13. Deve-se observar que não se está colocando em discussão o conceito de modalidade literária, que já vem indicada pelo editor.
Este estudo foi gentilmente cedido por Francisco Aurélio Ribeiro para publicação em Tertúlia. Consta em: AURÉLIO, Francisco Aurélio. A modernidade das letras capixabas. Vitória : UFES - SPDC/FCAA, 1993.
Agradecimento especial aos funcionários do Setor Documentação Capixaba, da Biblioteca Pública do Espírito Santo, pelas fotografias dos livros da série Letras Capixabas.