... a estética como um elo indissolúvel entre a vida, a arte e a subjetividade.
(meu Deus, como escrevem esses capixabas!, por mais que eu os leia sempre há mais livros produzidos por eles)
Afinal, ainda não anoiteci.
E nesta coluna significará o que a coluna tiver a dizer, ainda que nada diga ou que tudo o que diga não tenha importância alguma, como muitas vezes acontece com o que na vida se diz.
Para mim, escrever é um prazer. Escrevo porque gosto. Como gosto de cantar, de dançar quando tem Lua cheia no meu terraço.
Pretendo ser livre. Até quando? E se me acharem alguma culpa? Hoje em dia todos são imputáveis de tudo. Basta que alguém deseje e levante a voz, sempre sub-reptícia, encouraçada atrás de algum poder ilegítimo.
À exaustão, as palavras nos fustigam. Escancaram nossa pequenez e iluminam sabe-se lá o quê do invisível de nós mesmos e de tudo que já se foi capaz de se inventar um dia, em tempos imemoriais. Ou ontem. As palavras nos amparam.