Quem não tem cão caça com gato:
a Academia Espírito-santense de Letras
e o cenário literário capixaba

Yves Figueiredo de Oliveira

Resumo

Este trabalho objetiva traçar um paralelo entre as atividades literárias desenvolvidas pela Academia Espírito-santense de Letras (AEL) e o atual cenário literário capixaba, numa perspectiva analítica, enfocando os desafios quase que diários de subsistência e manutenção da tradição literária e cultural no Estado.

Palavras-chave

Academia Espírito-santense de Letras, Literatura capixaba, Cultura capixaba.

Considerações iniciais

De uma perspectiva histórica, a existência de provérbios remonta a muitos séculos passados, compondo a filosofia egípcia, grega e romana. Steinberg (1985) relata que já na Grécia antiga era costume a escrita de provérbios nas paredes das casas. Grandes pensadores e filósofos, como Pitágoras, Platão, Hesíodo e Aristóteles, valeram-se de provérbios em suas obras. Os romanos eram, como atestam as obras de Zenóbio e Diogenânio, admiradores da sabedoria propagada por meio dos provérbios. Obelkevich (1997) cita a perspectiva de Aristóteles em relação aos provérbios, ao declarar que, por intermédio deles, a sabedoria dos poetas e dos filósofos se torna a sabedoria cotidiana da população em geral, considerando os enunciados proverbiais a linguagem primitiva da humanidade.

O provérbio utilizado no título deste artigo lembra que em alguns momentos há que se lutar com todas as armas disponíveis em favor de um objetivo. Em outras palavras, a carência de meios e a falta de recursos podem ser compensadas com um pouco de esforço e criatividade. Tal provérbio também foi utilizado sabiamente para ilustrar e embasar a tese de doutorado do antropólogo holandês Geert Banck ao estudar a realidade capixaba no início da década de 70, obra valiosa e muito importante para suscitar as ideias expostas aqui.

Nesse estudo pretendemos aproximar as reflexões de Banck ao contexto histórico da Academia Espírito-santense de Letras, assim como da cena literária capixaba, destacando as estratégias de fomento às publicações de obras literárias no último quinquênio.  

1. Academia Espírito-santense de Letras: história literária

No ano de 1921, no mês de junho, três corajosos cidadãos capixabas idealizaram uma instituição que resistiria ao tempo e às instabilidades políticas, culturais e econômicas do Estado: a Academia Espírito-santense de Letras (AEL).

O advogado Alarico de Freitas, o jornalista Sezefredo Garcia de Rezende, juntamente com o professor Elpídio Pimentel propuseram inicialmente a criação de vinte cadeiras titulares na Academia, ocupadas posteriormente pelos maiores expoentes da cena cultural capixaba do período, como Afonso Cláudio de Freitas Rosa, Archimino Martins de Mattos, Aristóbulo Leão, Luiz Adolpho Thiers Veloso, Heráclito Amâncio Pereira, bem como pelos três fundadores citados. A sessão realizada no dia 04 de setembro daquele ano, em que se aprovaram os estatutos da instituição, ficou registrada como marco de sua fundação.

Após um período de aproximadamente um ano de inatividade a instituição volta a se reunir e as sessões são amplamente noticiadas na mídia local e em alguns veículos do Rio de Janeiro. Nesse momento a Academia vivia um momento de “estima por aqueles que dela iam tomando conhecimento” (RIBEIRO, 2006, p.9).

Atualmente, a AEL, inspirada na Academia Brasileira de Letras e na Academie Française, é composta por 40 (quarenta) acadêmicos, denominados imortais. Em seus 93 anos de existência, registrou-se a passagem de pelo menos 150 (cento e cinquenta) representantes das letras capixabas. Definida como uma associação cultural sem fins lucrativos, a Academia constitui-se como um espaço de preservação e memória das letras, cultura, educação e informação da sociedade.

Desde 1985 conta com sede própria, o palacete conhecido como Casa Kosciuszko Barbosa Leão [1], localizado na Praça João Clímaco, ao lado do Palácio Anchieta, Centro da Capital. A instituição atualmente não recebe nenhum tipo de apoio financeiro governamental e se mantém ativa com a verba proveniente das contribuições mensais de seus membros integrantes.

2. Os áureos anos 20 capixaba

Nos anos 20 do Século XX, período em que a AEL foi fundada, o Estado do Espírito Santo passava por uma fase otimista em relação à economia. Devido ao alto preço do café, as exportações do produto, assim como de madeira, conseguiram estabilizar as finanças públicas e garantiram uma administração bem-sucedida do governo Florentino Avidos [2]. Nesse momento, presenciou-se o desenvolvimento de grandes projetos viários, como a construção de malha viária, ligando as regiões do estado. Para Perrone e Moreira (2003, p.74), em sua gestão, Florentino Avidos foi responsável pela construção de 35 estradas. Menciona-se, ainda, a construção de importantes pontes em Vitória (“Cinco Pontes”), Santa Leopoldina, Colatina e Bom Jesus do Itabapoana, marcos decisivos do progresso do Espírito Santo no período.

O porto de Vitória também foi mais bem aparelhado e a obra do cais, iniciada no governo anterior e paralisada devido à eclosão da 1ª Guerra Mundial, foi concluída, “utilizando-se de serviços de drenagem” (PERRONE e MOREIRA, 2003, p. 76).

A capital Vitória, considerada até então uma “cidade suja, com forte coeficiente de letalidade” [3] também passou por obras de melhorias, como a ampliação dos serviços de telefonia e abastecimento de água, edificação dos mercados da Capixaba e Vila Rubim, criação de novos bairros residenciais e “construção de centenas de moradias para funcionários e classe média” (OLIVEIRA, 2008, p.450). É nesse contexto que a capital do Estado recebe a alcunha de “cidade presépio”

Percebe-se ao longo da história brasileira a intrínseca relação entre desenvolvimento socioeconômico e desenvolvimento artístico-cultural, isto é, geralmente há desenvolvimento cultural quando há fartura material. Desde sua colonização, no século XVI, o Brasil passou por vários ciclos econômicos que favoreceram e fortaleceram o setor cultural dos locais abrangidos pela prosperidade econômica. [4]  

Os exemplos mais conhecidos são o ciclo do açúcar no nordeste (séculos XVI e XVII), o descobrimento de minerais, sobretudo de ouro, em Minas Gerais (século XVIII), a exploração de borracha no Amazonas (fim do século XIX e início do século XX) e o ciclo do café no sudeste do país (do século XIX até hoje). Em São Paulo, além do setor agropecuário destaca-se a consolidação do processo de industrialização. Na cidade do Rio de Janeiro soma-se ao fato de concentrar durante muito tempo o centro político do país, a descoberta recente de grandes jazidas de petróleo, contribuindo ainda mais para a solidificação econômica do estado e, consequentemente, fortalecendo seu espaço artístico-cultural.

Nos anos 20 do século XX, como já mencionamos, o Espírito Santo gozava de relativa estabilidade econômica devido à extensa produção cafeeira e sua valorização internacional, possibilitando investimentos em áreas culturais e artísticas. Nos últimos anos o estado, após várias décadas de parco crescimento, voltou a sonhar com novas possibilidades tendo em vista a descoberta e início da exploração de reservas de petróleo em seu litoral. Tal fato pode gerar dentro de alguns anos relativo reflorescimento e maior valorização das artes capixabas.

2.1 Cultura e sociedade

No âmbito cultural, a década de 20 foi marcada pela inauguração, em 1927, do Teatro Carlos Gomes, no centro da capital, preenchendo o espaço deixado pelo Teatro Melpômene, demolido após um incêndio. Projetado pelo arquiteto italiano André Carloni, sua arquitetura de estilo neorrenascentista foi inspirada no Teatro Alla Scala, de Milão.

Outro marco cultural dos anos 20 é a fundação da revista Vida Capichaba, em 1923, por Manoel Lopes Pimenta e Elpídio Pimentel. Ela abordava temas diversos, sobretudo literários atrelados a notícias e ao colunismo social, sendo que muitos intelectuais capixabas colaboravam com a referida revista. Influenciada pela Semana de Arte Moderna de 1922, é considerada a maior representante do movimento modernista no estado. (ALVES; OLIOZI; RADAELLI, 2013, p. 4).

Para o historiador Willis de Faria [5], apesar de a revista ser voltada para toda a população de Vitória, tratava, em especial, das peculiaridades de uma elite social. Segundo o mencionado estudioso a publicação muito influenciou “e modelou ideias e valores da sociedade capixaba entre o período de 1923 e 1957, sendo considerada a publicação de maior longevidade no Estado até os dias atuais.” Nessa revista, inclusive, já na década de 1920 o Carnaval de Vitória era tratado com seriedade e tinha visibilidade na mídia local. 

Segundo Alves; Oliozi; Radaelli (2013) [6] existia uma grande preocupação com a estética da revista. A publicação era impressa em cores, em papel couché, geralmente tinha 36 páginas e era repleta de imagens. Além disso, suas capas e seu design geral eram influenciados pelo estilo artnouveau. Com relação à fotografia, existia uma preocupação em colocar fotos de paisagem do interior do estado, com o intuito de atrair também quem vivia fora da capital Vitória.

3. Caçar com gato: criatividade e inventividade

Nos anos 70 do Século XX o antropólogo holandês Geert Banck [7] desenvolveu estudo antropológico resultante de pesquisa de campo no Espírito Santo, sobretudo no município de Vila Velha, com pequenas incursões por Venda Nova do Imigrante e Alto Corumbá, distrito de Castelo.

Segundo o pesquisador, seu objetivo inicial era realizar o estudo em terras baianas, mais especificamente em Salvador, porém, um colega inglês o advertiu que já havia muitas pesquisas sendo feitas por aquelas terras, aconselhando-o a procurar um local menos visado. Ao ler uma reportagem sobre a cidade de Vitória na revista Cruzeiro, teve a certeza de que era o lugar ideal para ser utilizado como corpus de sua pesquisa.

Nesse trabalho o citado antropólogo parte do provérbio “Quem não tem cão caça com gato” para analisar a capacidade de adaptação dos indivíduos frente aos escassos recursos disponíveis. Do ponto de vista material, o estudioso cita exemplos de como a criatividade e inventividade estão a serviço da necessidade, assim como do bem-estar, das pessoas. Segundo ele

“Tampinhas de refrigerante invertidas e pregadas numa tábua
compõem o material para um capacho à entrada de uma casa.
Um fio de arame farpado serve como varal de roupa:
as farpas dispensam os prendedores. Sacos plásticos
de leite são usados para fabricar aventais, bolsas,
pastas escolares, toalhas de mesa, capas de chuva...”
(BANCK, 1977, p.11)

Entretanto, partindo da materialidade exposta acima para os padrões das relações pessoais nota-se que o provérbio em tela também possui significação relevante. Em meio a condições socioeconômicas adversas, os indivíduos precisam recorrer às oportunidades possíveis como forma de assegurar sucesso em seus intentos.

Dessa forma, Banck observou que a utilização de redes interpessoais de relacionamento garantia relativos benefícios, embora houvesse pessoas que consideravam tal prática condenável do ponto de vista moral. Porém, segundo o pesquisador, “quando a necessidade torna-se realmente premente, os princípios muitas vezes são esquecidos.”. (BANCK,1977, p.12)

A tese de doutorado defendida há mais de quarenta anos, tendo o Estado do Espírito Santo como pano de fundo, pode ser aproximada e comparada ao cenário atual das letras capixabas, bem como da realidade vivida pela AEL, objeto deste trabalho. Com criatividade e senso de oportunidade a AEL mantém a publicação de suas revistas anuais, assim como de obras e de coleções literárias idealizadas em parceria com outras instituições, no intuito de preservar a memória das letras capixabas.

Além da veiculação de revista própria anual, nos últimos cinco anos a Academia Espírito-santense de Letras (AEL) logrou êxito na organização e publicação de exemplares de suas três principais coleções. Ao todo foram 11 (onze) obras da Coleção José Costa, referente à história capixaba (memórias); 13 (treze) livros da Coleção Roberto Almada, cujo foco é a apresentação biográfica dos autores deste estado; e 04 (quatro) edições da Coleção Escritos de Vitória, reunindo textos sobre teatro, cinema e música. [8]

Tendo em vista que a AEL não possui recursos financeiros fixos suficientes para realizar o trabalho de publicação de forma esperada pelos membros da instituição (“Quem não tem cão...”), ela estabelece convênios e parcerias com instituições públicas e privadas com vistas a dar sequência ao ritmo de difusão das edições literárias (“... caça com gato.”).

Um exemplo é a parceria estabelecida com a Secretaria Municipal de Cultura (Semc) da Prefeitura de Vitória/ES, permitindo o lançamento de várias obras literárias nos últimos anos. Ressalta-se, ainda, a importância da Lei Rubem Braga, em vigor desde 1991, cuja finalidade é fomentar diversas áreas culturais e artísticas da capital capixaba, também responsável pela publicação de vários livros da AEL.

A Academia realiza, ainda, em parceria com o Instituto SINCADES [9], a edição anual da “Revista Academia Espírito-santense de Letras” contendo textos dos imortais acadêmicos e textos vencedores de concurso literário promovido pelo citado instituto entre os colaboradores das empresas filiadas ao sindicato, tendo como integrantes da banca julgadora alguns membros da AEL.

4. Considerações finais

Completando 93 anos de história no ano de 2014 a Academia Espírito-santense de Letras (AEL) é a segunda entidade cultural em atividade mais antiga do Espírito Santo, ficando atrás apenas do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo (IHGES), fundado em 1916. Atualmente a AEL tem como perspectiva a continuidade incansável do trabalho realizado ao longo de décadas.

A intenção da diretoria da instituição é permanecer com a parceria da Secretaria Municipal de Cultura (Semc) da Prefeitura de Vitória/ES. Pretende-se, ainda, continuar a parceria de sucesso com o Instituto SINCADES, dando sequência à assessoria e à composição de banca julgadora dos concursos literários promovidos pelo referido instituto.

Entretanto, não se pode esquecer que há ainda uma enorme distância entre a produção de obras literárias no Estado e seu público-alvo em geral. Dentre os desafios apontados pela diretoria da AEL está a urgência de uma política estadual para a formação de leitores, bem como de divulgação e recepção das publicações.

Assim, dos áureos anos 20 capixaba até a contemporaneidade a AEL, bem como a cena literária do Espírito Santo, viveram momentos de ascensão e declínio. Cabe ressaltar que mesmo com toda essa oscilação sócio-histórica, a Academia mantém firme suas atividades, constituindo-se como espaço de valorização da memória e preservação das letras, cultura, educação e informação da sociedade capixaba.

Referências

ALVES, Gabriela S.; OLIOZI, Ana Carolina C.; RADAELLI, Esther R. Nas páginas da Revista Vida Capichaba: mídia e história no Espírito Santo. Disponível em < http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/9o-encontro-2013/artigos/gt-historia-da-midia-impressa/nas-paginas-da-revista-vida-capichaba-midia-e-historia-no-espirito-santo>. Acesso em 05/10/2013.

BANCK, Geert. Caçar com gato: escassez de recursos e relações sociais no Espírito Santo. 1977, 198f., Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Universidade de Amsterdam. Disponível em <http://www.estacaocapixaba.com.br/wp-content/uploads/2011/12/Tese-de-Geert-Banck.pdf>. Acesso em 02/09/2013.

FARIA, Willis de. Vida Capichaba - um veículo de comunicação (1923-1957)clique aqui. Disponível em <http://deolhonailha-vix.blogspot.com.br/2012/03/vida-capichaba-um-veiculo-de.html>. Acesso em 20/09/2013.

LACERDA, R. C.; LACERDA, H. R. C.; ABREU, E. S. Dicionário de provérbios – francês, português, inglês. Rio de Janeiro: Lacerda, 1999.

MARTINUZZO, J. A. (Org.). Impressões Capixabas: 165 anos de jornalismo no Espírito Santo. Vitória - ES: Imprensa Oficial do ES, 2005. Disponível em:
<http://www.comunicacaocapixaba.com.br/impressoesc.htm>. Acesso em 5 maio 2012.

OBELKEVICH, J. Provérbios e História Social. InBURKE, P.; PORTER, R (Orgs.). História social da linguagem. São Paulo: UNESP, 1997, p. 43-81. 

OLIVEIRA, José Teixeira de. História do Espírito Santo. Vitória: Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2008.

PERRONE, Adriano; MOREIRA, Thais Helena Leite. História e Geografia do Espírito Santo. Vitória: Gráfica Sodré, 2003.

RIBEIRO, Francisco Aurélio (Org.). Academia Espírito-santense de Letras. Patronos & Acadêmicos. Vitória: Prefeitura Municipal de Vitória/Lei Rubem Braga, 2006.

STEINBERG, M. 1001 provérbios em contraste.  São Paulo: Ática, 1985.

XAVIER, Kella Rivetria Lucena. Mulher e poder nas páginas da revista Vida Capichaba (1923-1945). 2008, 82f., Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal do Espírito Santo. Disponível em <http://www.ufes.br/ppghis/Documentos/2005-2/11.pdf>. Acesso em 02/09/2013.
   

Notas

[1] Com a demolição do prédio do antigo Banco de Crédito Agrícola do Espírito Santo, local onde se realizavam as reuniões da AEL (3º andar), os acadêmicos veem-se sem lugar para reuniões e parte do acervo da Academia extravia-se até que o escritor Kosciuszko Barbosa Leão convida os colegas acadêmicos a promoverem as sessões mensais em seu palacete. Ali passaram a ter continuidade as atividades da agremiação. O mencionado escritor e sua distinta esposa, senhora Laura Madeira de Freitas Leão, acabaram por doar o dito imóvel à AEL, que, a partir de 1985, passou a ser conhecida, também, como Casa Kosciuszco Barbosa Leão, numa justa homenagem ao saudoso doador, falecido em 20 de maio de 1979.

[2] OLIVEIRA, José Teixeira de. História do Espírito Santo. Vitória: Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2008, p. 449.

[3] DERENZI, Luiz. Biografia de uma ilha, p. 222. Apud OLIVEIRA, José Teixeira de. História do Espírito Santo. Vitória: Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2008, p. 449.

[4] Observações discutidas nas aulas da disciplina “Mapeamento da Produção Literária Contemporânea no Espírito Santo”, integrante da grade curricular do Doutorado em Letras da UFES, ministrada pelo Prof. Dr. Orlando Lopes, no 1º semestre de 2013.

[5] Disponível em <http://deolhonailha-vix.blogspot.com.br/2012/03/vida-capichaba-um-veiculo-de.html>. Acesso em 25/10/2013.

[6] Apud Martinuzzo (2005, p.285).

[7] Pesquisa de campo realizada em duas etapas: de abril a dezembro de 1970 e de abril a outubro de 1971, publicada em 1977. Título original: Jagen met een kat. Schaarse middelen en sociale relaties in de Braziliaanse deelstaat Espírito Santo. Amsterdam: CEDLA. 1977. CEDLA Incidentele Publicaties 9. pp. 198. Tese de doutorado em Ciências Sociais, Universidade de Amsterdam.

[8] Números obtidos por meio de entrevista concedida pelo Prof. Dr. Francisco Aurélio Ribeiro, atual presidente da Academia Espírito-santense de Letras, no dia 03/09/2013, na sede da referida instituição.

[9] Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espírito Santo (SINCADES).

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